sexta-feira, 21 de abril de 2017

A mulher moderna e a inteligência emocional

A mulher moderna e a inteligência emocional




A Inteligência Emocional é fundamental para vida de toda mulher, principalmente para a mulher moderna, cheia de tarefas, atribuições e responsabilidades. Ter inteligência emocional não significa eliminar os problemas, mas sim saber identificá-los de forma clara e aprender a lidar com eles, não permitindo que as suas emoções controlem seus hábitos, ações e comportamentos.
        
Inteligência emocional é a capacidade de saber administrar as próprias emoções, como o medo, a tristeza, a raiva e a alegria. Ainda Devemos saber lidar com esses sentimentos de forma que eles sejam usados a nosso favor. 
Na prática, é ser bom na vida.  É conseguir fazer o que precisa ser feito, não desistir, não adiar.  É ter empatia, saber se colocar no lugar do outro e tentar sentir o que os outros sentem.  É saber lidar com o chefe ou com o empregado, com o fornecedor ou o cliente, com o marido, os filhos, com a sogra, com a mãe e com os amigos.  É não permitir que as emoções negativas atrapalhem.  Tudo isso chamamos de Competências pessoais e sociais, que são super importantes para ter sucesso em qualquer área da vida.
      
A inteligência emocional pode e deve ser aprendida, pois nós não nascemos com ela.
O cérebro é moldado por experiências repetidas. O que uma criança vive dia após dia com o pai, a mãe, na escola e na sociedade modelam o seu cérebro. 
Podemos ensinar as crianças a serem mais disciplinadas, determinadas, focadas e a lidar com as emoções quando estão chateadas e também ensiná-las a lidar com as vitórias e as derrotas, com os ganhos e com as perdas. Isso já virou até uma regra, pois se assim for feito haverá uma grande chance dessas crianças se tornarem adultos mais eficientes em todas as áreas da vida.
Claro que isso não é uma receita e que sempre funciona, pois depende de uma série de outros fatores.
  
Às vezes o que enfrentamos quando adultos é consequência do que vivemos quando menores. Desde a infância, a criança é ensinada a segurar suas emoções e sentimentos. Não deve chorar, nem gritar, não pode falar o que pensa e nem ver os pais chorando. Elas aprendem a segurar as emoções, mas isso não é nada saudável. A palavra emoção significa “movimento” e deveria ser uma energia direcionada e levada à mudança. Se essa energia não é colocada para fora e fica retida dentro do corpo, o resultado não é agradável. Isso pode causar doenças como gastrite, úlcera, depressão e até mesmo câncer. Inacreditável, mas é verdade.
      
O cérebro humano pode ser comparado à memória de um computador. As emoções são como programas e o cérebro precisa ser reprogramado para deixar de repetir emoções negativas. Você pode gerenciar suas emoções de forma inteligente e fazer com que elas trabalhem a seu favor de forma intencional. É simples: basta pensar, refletir e agir intencionalmente para que suas emoções se encaminhem para melhores resultados.


É extremamente importante para a mulher contemporânea, que cuida da casa, dos filhos, do marido, de parentes e da sua carreira, saber cuidar principalmente de si mesma e de suas emoções.  Mas para isto é necessário:   

1-      Reconhecer as emoções em si mesma e no outro;
2-      Compreender as emoções;
3-      Controlar as emoções;
4-      Usar as emoções a favor de seus objetivos.
    
Você deve estar se perguntando: “mas não é simples assim como você está falando”. E eu digo que é. Pode até não parecer, mas a partir do momento que você se propõe a mudar e a ver as coisas de outra forma, tudo fica mais fácil e menos complicado.  Mas a pergunta é: como então administrar situações indesejáveis? Um exemplo prático: você vai buscar o filho no colégio e está na zona de embarque e desembarque.  Seu filho entra no carro, mas você não pode seguir porque o carro da frente está desligado e o motorista não está, pois ele deixou o carro em local proibido e desceu para buscar seu próprio filho. Nesse momento, você tem duas opções:

1 - ter uma crise de raiva, começar a buzinar descontroladamente e, talvez, até xingar ou

2 - reavaliar a situação e pensar o que o levou a fazer tal coisa, se colocar no lugar dele (empatia) e pensar: será que no lugar dele, tendo os motivos que ele tem, eu teria feito a mesma coisa?
Isso não significa isentar o outro de culpa ou de suas responsabilidades e obrigações, mas sim decidir como você mesma irá reagir a situações adversas enfrentadas no dia a dia, lembrando sempre que o outro não pode ter o controle sobre suas emoções, isso seria dar poder demais a ele.

Cabe a cada uma de vocês, mulheres modernas e inteligentes, no fim de cada dia pensar: o que hoje, com minhas atitudes e ações, eu imprimi na memória dos meus filhos? Pois o falar não tem, nem de longe, o poder do agir e do exemplo através das suas, das nossas próprias atitudes. E acredito que nesse momento cabe fazer-se a seguinte pergunta: como reagi aos desafios de hoje?  Eu fui emocionalmente inteligente?

Como psicanalista e coach de mulheres, eu ajudo meus pacientes a descobrirem exatamente quem são, como estão na vida e onde querem chegar.
Traçamos juntas um plano de ação e vamos, ao longo do processo de psicanálise ou coaching , eliminado crenças limitantes, fortalecendo as crenças positivas,  com conceitos e ferramentas práticas, conquistando a inteligência emocional e, assim, caminhamos para atingir uma vida plena e abundante em todas as áreas. E tendo plena certeza dos ótimos resultados que todas vocês terão, deixo aqui o seguinte DESAFIO:

Faça uma lista das situações do dia a dia que te causam raiva, medo, frustração e outros sentimentos, bons e ruins. Lembre-se que o primeiro passo para ser emocionalmente inteligente é reconhecer as emoções em si mesma e no outro.

Sucesso a todas e até breve!


Dra Cristina Calvi Veloso

Psicoterapeuta
Doutora em psicanálise
Especialista em Rh
Executive Coach
Atendimento: Clinica Plenitude 19 98770.4442

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