segunda-feira, 24 de abril de 2017

Amor ou Carência Afetiva?




Olá queridos leitores, resolvi escrever sobre esse tema hoje, pois estou recebendo em meu consultório muitas pessoas nessa situação, pessoas deprimidas em busca de uma felicidade...homens e mulheres doentes emocionalmente em busca de um suposto amor..mas  será que essa felicidade existe mesmo?? Ou será que é apenas uma carência???


É possível enxergar a vida com os óculos escuros da desesperança ou enxergá-la com as lentes coloridas da esperança. A escolha cabe somente a nós! Que as cores desta página sirvam-nos como inspiração!


Recebi um pedido de ajuda de uma pessoa que está sofrendo, pela falta de um amor. Disse-lhe que aquietasse sua alma, pois, às vezes é bom ficarmos sozinhos também. Não é o ideal, mas não há nenhum demérito nisso.
Essa coisa que chamamos de amor; melhor dizendo, isso que chamamos de “necessidade de ter um amor” tem um nome certo: carência. Um péssimo sentimento para quem deseja amor de verdade.
A carência subjuga, domina, se apossa do ser, tornando-o obsessivo. Confundir o amor com a carência é fragilizar-se diante de aproveitadores de plantão. É correr o risco de tornar-se um objeto descartável e perder a auto-estima, o que faz um mal enorme à dignidade do ser.

Só consegue alcançar o verdadeiro amor quem suplanta a carência, que suporta a instintualidade, quem aprende a esperar. Para conseguir-se o amor é preciso não precisar dele. Quem está feliz consigo mesmo, quem não necessita da “outra metade” está livre para amar e ser amado.

As pessoas precisam aprender que, ao final e ao termo de tudo; quando se está com os pés no chão, o amor é muito mais do que um sentimento.
O amor é, na verdade, uma atitude, um estado de espírito permanente. Portanto, é possível aprender a amar, é possível também escolher amar. Isso evitará enganos, decepções e sofrimentos.

Quem é que já não viu um casal de pouco mais de 40 anos de idade, caminhando pelo supermercado, nas compras; ou almoçando num restaurante?
No mercado, discutem por qualquer coisa. O que um quer comprar, o outro acha muito caro. No restaurante, a comida é deglutida em silêncio. Sem prazer e sem palavras.

Mas não era assim há vinte anos. Mais jovens, apaixonados e sonhadores, eles não se desgrudavam.
O tempo, porém passou, o romantismo acabou, o desinteresse tomou seu lugar, a preocupação com o outro torna-se um aborrecimento.

Tudo porque não se tinha maturidade, à época, para saber que o amor é mais do que uma atração, é também mais do que um desejo, O amor é uma atitude, uma escolha para a vida; e somente quem for capaz de compreender essa verdade terá chances de ser feliz.
Pense nisso, antes de entrar num relacionamento afetivo.



Sucesso a todas e até breve!

Dra Cristina Calvi Veloso
Psicoterapeuta
Doutora em psicanálise
Especialista em Rh
Executive Coach



Atendimento: Clinica Plenitude 19 98770.4442





2 comentários:

  1. Excelente citação !! E a mais pura verdade .. primeiro amor próprio e depois disso estará pronto para ser amado .. que a sociedade consiga vencer essa barreira pois é impossível receber amor alheio se não nos amarmos primeiro 💕💕💕💝💕💕💕

    ResponderExcluir